olímpiada de horrores
- teleswork
- 3 de ago. de 2024
- 3 min de leitura

Não vos conformeis com este mundo, mas tranformai-vos pela renovação do vosso entendimento. (Romanos 12.1-3)
As olimpíadas são o evento esportivo mais importante que existe. Atletas de várias modalidades e de diversos países se preparam durante 4 anos para competirem em busca do pódio olímpico, a maior realização que um atleta pode alcançar.
Mas as olimpíadas servem também para demonstrar o poder político-econômico entre os países participantes. O tamanho das delegações e o quadro de medalhas sinalizam o quanto uma nação é poderosa e próspera. Geralmente, USA, China, Rússia e Japão, seguido de países como Alemanha, França, Canadá ocupam os primeiros lugares no ranking.
Nestas olimpíadas que estão acontecendo em Paris, o viés político tem se sobressaído. Desde sua abertura, marcada por uma clara manifestação ideológica dos grupos da esquerda progressista mundial em que ridicularizaram a fé e os valores cristãos, à participação de atletas trans em esportes femininos como o boxe, que resultou em um dos momentos mais tristes da história dos jogos, onde a atleta italiana, Angela Carini precisou abandonar a luta por não suportar a força do seu oponente argelino Imane Khekif que é trans.
Além disso, as olímpiadas de Paris também tem sido palco de protestos contra Israel, onde a delegação e os atletas israelenses estão sendo boicotados. Manifestantes pró-palestina atacaram as acomodações dos atletas e dos representantes israelenses, jogando larvas e insetos nas acomodações da delegação israelense, numa demonstração feroz de antissemitismo. Nas competições a hostilidade contra Israel continua, com vaias ao hino nacional Israelense e até a recusa de atletas de disputarem os jogos contra os israelenses.
Em suma, O COI (Comitê Olímpico Internacional), prevê em suas regras que não deve haver demonstrações politico religiosas por durante os jogos. Mas em sua abertura fazer a maior demonstração político-ideológica da história, permitem a participação de atletas trans em esportes femininos, e demonstrações de antissemitismo não são punidas.
O que isto tem a ver comigo e com minha fé, eu um simples cristão que estou aqui apenas assistindo os jogos? A necessidade de posicionar-se!
Como cristãos não podemos ficar calados diante do avanço de ideologias e políticas que tem como objetivo a destruição dos nossos valores e crenças. O cristão não pode se esconder e se omitir de defender sua fé. Ficar no conforto do seu lar, vivendo um evangelho dominical sem qualquer exposição por medo de ser rotulado ou cancelado nas redes sociais.
Alguns atletas cristãos têm corajosamente se posicionado durante os jogos como a skatista brasileira Rayssa Leal, medalhista de bronze em Paris, que durante sua prova usou a linguagem dos sinais (LIBRAS) para dizer a frase “Jesus é o caminho a verdade e a vida”. Outros atletas também se posicionaram, um dos maiores tenistas de todos os tempos Novak Djokovic, que não tomou vacina contra o covid mesmo sendo ameaçado de ser expulso de competições, durante entrevista nos jogos de Paris, expôs um crucifixo que carrega no peito e o beijou na frente das câmeras.
Simples atos como os de Laryssa e o de Djokovic, renderam na mídia progressista vários protestos e até ameaça de punições. Mas o que importa é lembrar que estes atletas não se omitiram, não se rederam diante de um sistema que tem o objetivo claro de destruir a fé e os valores cristãos.
Estes atletas colocaram em risco sua fama, sua credibilidade e até o seus sonhos para defenderem o que para eles é maior do que qualquer medalha olímpica, sua fé e seu Deus. O verdadeiro cristão jamais vai se acovardar diante daqueles que tentam calar sua fé.
Mas, é preciso também entender que este é um projeto político de poder e que, nossa manifestação de fé e protesto passa também pelo voto, os candidatos que escolhemos são responsáveis diretos a tudo isto que está acontecendo e que ainda acontecerá. Por isso, é preciso antes de votar, analisar qual o viés político ideológico do candidato e do partido e escolher não por tradição familiar, mas por consciência e razão diante daquilo que pode impactar o seu futuro e o da sua geração.
Portanto, posicione-se! Aprenda a defender sua fé, leia e estude e prepare-se para responder como disse o Apóstolo Pedro: Santificai a Cristo como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparado para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que há em vós. (1 Pedro 3.15).
Comentários