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voltando ao temor

  • teleswork
  • 1 de jul. de 2024
  • 4 min de leitura

Eclesiastes 12.13-14

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bem, quer seja mal.


Verdade central: temor é o principio que gera santidade, lealdade e fidelidade. O temor baliza a conduta do cristão diante de Deus e dos homens.


O evangelho moderno é um evangelho de amor sem temor. Temos sido ensinados que somos tão especiais, que Deus nos ama tanto que nós podemos fazer qualquer coisa e viver de qualquer jeito.

Realmente Deus nos ama e provou seu amor por nós, enviando seu Filho Unigênito para morrer em nosso lugar na cruz. Mas, isto não nos dá a liberdade de sermos irreverentes em imprudentes em sua presença. Precisamos entender que Deus nos ama, nos tornou seus filhos, mas isso, deve aumentar o nosso temor e honra ao seu Santo Nome.


Não se deixem enganar, de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Gálatas 6.7.


Essa passagem de gálatas, nos mostra que a Justiça de Deus ainda permanece, e mesmo os filhos não estão livres dela. Na verdade, os filhos devem muito mais respeito e temor do que os que não são filhos. Romanos 11.21-22, diz que: Se Deus não poupou os ramos naturais, nós que somos oliveira brava devemos temer.


O que está faltando na igreja nos dias de hoje, é o ensino da deidade de Cristo. O entendimento de que Jesus, é o filho de Deus enviado ao mundo para morrer por nós, mas Ele também é Deus, não um Deus menor, mais fraco, bonzinho que aceita tudo, mas o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Diante do qual, os 24 anciãos e os anjos se prostram, diante de quem o apóstolo João caiu como morto.


Precisamos voltar ao temor!


Eu sou de uma geração que chorava na presença de Deus. Uma geração que tinha grande reverência no local de culto. Se ajoelhavam, regavam o chão com suas lagrimas, quem passava na rua ouvia o pranto das pessoas chorando na presença de Deus.


Eu perguntava: “por que este povo está chorando tanto? Não deveriam estar felizes já que dizem que estão salvos”?

Mas, eu não entendia que eles choravam por mais de Deus, pelo desejo de serem santos, porque se viam como pecadores diante da santidade do Senhor.


Hoje, não vemos mais isso porque a mensagem pregada não confronta, não constrange como em Atos 2.37-38, quando Pedro terminou de pregar, o povo estava em prantos, compungidos, arrependidos, convertidos. Mas, a mensagem de hoje, anima, incentiva, coloca o cristão em uma posição de destaque na qual ele cobra a Deus como se Ele tivesse a obrigação de abençoa-los.


Nós os pregadores, os cantores somos culpados e seremos cobrados se não mudarmos a direção e voltarmos ao temor.


Os pecadores precisam se arrepender, e aqueles que já foram alcançados pela graça e foram feitos filhos, precisam continuar a se santificar. Mas isto só acontecerá se entendermos que Jesus é Deus, o mesmo Deus de Abraão, Isaque e Israel, e dermos a Ele a glória e honra devida.


Só haverá mudanças verdadeiras quando os filhos se manifestarem como filhos legítimos, e o Senhor tiver prazer em nós. Do contrário, a igreja se encherá de pessoas, mas os céus não, a igreja cantará santidade, mas haverá corrupção.

Dizemos que estamos vivendo um avivamento, mas não sabemos o que é avivamento.


Todo avivamento começa com arrependimento, com o reconhecimento do nosso pecado e uma profunda mudança de vida. 

Zacarias 12.10. Sobre a casa de Davi, os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espirito de graças e suplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele; como se chora amargamente pelo primogênito.


O Avivamento produz no cristão, um profundo temor e desejo de santidade, porque ele está cheio do Espirito Santo. E o Espírito Santo, dirige sua vida na direção da vontade de Deus ainda que seja para morrer em nome dEle. O vento sopra ande quer, não se sabe de onde vem nem para onde vai, assim é todo aquele que é nascido do espírito. João 3.8-10.


O Avivamento provocou a maior revolução que este mundo já viu, pessoas morreram crucificadas, lançadas nas arenas para serem comidas pelas feras, foram queimadas vivas, apedrejadas como estevam, decapitadas como Tiago, movidos por esse avivamento.


Hoje, o avivamento produz um grande ajuntamento, mas não transforma, não liberta, não produz santidade, porque falta temor. Nos apresentamos diante de Deus de qualquer maneira. Após o culto, voltamos para nossas casas, e sequer refletimos no que foi pregado, quanto mais, colocar em prática. Então, nossa vida continua vazia, vemos crentes depressivos, ansiosos, suicidas, porque o que domina o coração deles, é o anseio pelas coisas desse mundo, daí quando lhe falta algo, ficamos angustiados, quando não somos reconhecidos, ficamos depressivos, quando somos feridos, ficamos frustrados e destruídos.


O Avivamento nos leva a viver pelo céu, a buscar as coisas que são do alto, a desejar mais de Deus, a querer fazer a vontade de Deus, a querer servir, a amar, a perdoar, a temer diante daquele que tem o poder da vida e da morte.


Não quero que você pense que é ruim ser cristão, não! Mas que entenda, que Jesus disse: Quem quiser ganhar sua vida deve perde-la, e quem perder essa vida por amor dEle, irá acha-la. Pois do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Mateus 16.25-26.


Sendo assim, entenda! O valor do mundo inteiro não vale a sua alma. Você então deveria temer perder o que há de mais valioso, a salvação da sua alma.

Lembre-se! A bíblia diz que só tem uma pessoa a quem devemos temer: Aquele que depois de matar o corpo tem o poder de lançar a alma no inferno. Lucas 12.5.


E o único que tem esse poder é Deus.

 

 

 

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